Pus pûs no pão
Manhã quente de novembro
sair da cama toda suada
grudenta e fedida
sangue nos lençóis...
A noite fora boa
Ao levantar, uma leve dor
passo a mão no anûs
sim! sangue! havia feito algo
olho para cama
Meu avô!
Não! não! não!
Três vezes não!
dei o cu pro vô denovo
Puta que pariu, ele tem AIDS
Eu já sabia...
Raiva, sinto raiva
só em lembrar daquele pau
mole, enrugado, sujo e torto
o nojo do gozo em minha face
Ele deve morrer!
Cozinha...faca...pão...resolvi dar-lhe um último lanche
passei a mão em minha vagina
que por sorte ainda infecsionada...
Colhi pus...como quem colhe mel
Fiz um sanduíche de pûs
nossa! como fedia!
dei o pão ao velho, ainda sonolento e nu
Ele nem sentiu o gosto
comeu o pão..
ficou excitado de repente!
veio para cima de mim
me agarrou, chupou meus peitos
fincou fundo na minha vagina cheia de pûs
Eu aguentei, chorava de dor e raiva!
Quando ele finalmente gozou
uma porra amarelada e viscosa,
seu coração de súbito parou de bater
o velho morrera de parada cardíaca
Meu pûs, minha arma! Minha vida!!!
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5 comentários:
É clássico, é antológico, é foda. Esta obra será estudada por gerações e gerações de pós-graduandos das faculdades de Letras pelo mundo afora.
tens problemas neh
uehuehe
Lindo !!!
Estou com os olhos rasos d'água.
Nunca li nada tão nauseante e com cores tão verdadeiras.
GÊNIO, GÊNIO, GÊNIO, GÊNIO
Realmente, será estudado por gerações e gerações
Nunca li nada tão lindo, tão real, tão vivo. Tua poesia tem cor, cheiro e forma. Concreta. Viva. Colorida.
Parabéns.
Gênio.
Mas que construção textual magnífica! Me encantei e vibrei a cada verso lido! Te dou os parabéns do fundo da minha alma.
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